Vencedores

A equipa vencedora, WWTPLASTIC, já vinha carregada de prémios e não são só nacionais. A primeira fase do projeto ganhou o primeiro lugar tanto do "Prémio Ilídio Pinho Ciência na Escola", como do concurso internacional “Ciencia en Acción" de Espanha. Maria Isabel da Silva, Inês Machado e Bernardo Frey Ramos apostaram em perceber melhor até que ponto é que as estações de tratamento de resíduos conseguem impedir a passagem de microplásticos e perceberam que as fontes domésticas são uma das principais causadoras deste problema. 

 

 

 

No segundo lugar, levando também 5000 euros para casa, ficou o grupo Eucalygrape Leather da Escola Secundária de Alcanena. Os esforços destes estudantes focaram-se em criar couro de uma forma mais ecológica, gerado a partir de cascas de eucalipto e/ou bagaço de uva, tentado com isso mudar a indústria de curtumes que tanto lixo produz na capital da pele. 

O Colégio Luso-Francês leva mais um prémio. A terceiro posição no pódio deste ano coube à equipa Aquasoil, que propunha criar um hidrogel muito mais amigo do ambiente. O trabalho mereceu-lhes os 2500 euros. 

A assistência, que rondou as 500 pessoas, ainda ouviu as palavras do Prof. Doutor António Câmara sobre o futuro e de como estamos perto de uma nova revolução. 

  

Conheça também as menções honrosas: 

  

Plastic Demolitor 

O demolidor do monstro do plástico não precisa de vir do futuro, existe e anda pela terra. Os cinco alunos da Escola Secundária Infanta D. Maria descobriram que as larvas do Tenebrio molitor, mais conhecido como bicho-da-farinha, têm capacidade para decompor o plástico. Os estudantes levaram para o laboratório a teoria e lançaram pistas para um futuro com menos plástico. 

LightSteps 

Passos seguros destes estudantes de Leiria que pretendem usar a tecnologia led para melhorar as condições das nossas passadeiras. O projeto desenvolvido na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo quer salvar vidas e desenhou uma maquete daquilo que podem vir a ser as estradas portuguesas. 

Daphnia magna 

Quando se tem uma pulga atrás da orelha, nada como tentar perceber onde é que ela nos leva. Essa curiosidade foi o que impulsionou os alunos, da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo em Leiria, a ir estudar o que se passa com os corações quando são estimulados por substâncias psicotrópicas. O modelo para este projeto foi a Dapnhia Magna, ou pulga de água na versão mais popular. 

P-Innovation 

De Alcanena, a capital da pele, chega um grupo que quer aproveitar os lixos que a indústria que toma conta da vila produz. Para isso sugerem criar um novo tipo de pellets, produzido com esses resíduos e cascas de frutos secos (que ainda não são devidamente aproveitadas segundo estes alunos, da escola Escola Secundária de Alcanena). 

A sustentável leveza do verde 

Os bons ares do interior foram postos à prova pelos alunos da Escola Secundária D. Manuel I de Beja. Fizeram uma pergunta: Será que as árvores da cidade consomem todo o dióxido de carbono que é produzido? E lançaram-se no terreno para confirmar. 

Oxigenador 

Respirar também é para os rios. Os alunos da Escola Básica e Secundária de Salvaterra de Magos repararam na espuma do Tejo e quiseram pensar em alternativas mais simples à limpeza dos rios. A proposta, segundo os alunos, terá um custo de fabrico reduzido e uma manutenção praticamente inexistente. A nível ambiental, o oxigenador possibilitará borbulhar oxigénio puro para a água, o que aumentará em 5 vezes a eficácia comparativamente às ETAR. 

Mercúrio nos jovens 

Há um mal-escondido na comida, especialmente nos peixes que ingerimos. Foi esta a conclusão a que a equipa do Colégio Valsassina chegou depois de investigar o nível de mercúrio dos seus colegas. Com este trabalho os estudantes querem fazer parte do processo de divulgação deste problema, contribuindo para um consumo mais informado na sociedade. 

Aproveitamento de resíduos florestais na otimização da produção de PHAs por culturas microbianas mistas (MMC) 

Já se produzem plásticos biológicos, mais amigos do ambiente, mas os seus custos ainda são desmotivadores para a indústria. Os estudantes do Colégio Valsassina apostaram assim em tentar criar plásticos com menos impacto no ecossistema de uma forma mais económica. 

Projeto Mochu 

Os incêndios do ano passado levantaram preocupações ao grupo de alunos do Colégio da Imaculada Conceição. Os estudantes foram procurar a melhor maneira de monitorizar e detetar fogos o mais cedo possível e criaram um dispositivo robotizado para lançar o primeiro alerta.